15 de dez. de 2011

Câmara aprova projeto que proíbe pais de baterem em filhos

A comissão especial criada para analisar proposta do Executivo que proíbe o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes (PL 7672/10) aprovou nesta quarta-feira (14), em caráter conclusivo, o parecer da relatora, deputada Teresa Surita (PMDB-RR). O texto seguirá para o Senado, exceto se houver recurso para que seja apreciado pelo Plenário da Câmara. A matéria aprovada é umsubstitutivo ao projeto do Executivo.

Teresa Surita destacou como ponto importante na elaboração de seu substitutivo a articulação entre União, estados e municípios para elaborar políticas públicas e executar ações destinadas a coibir o uso de agressão física ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação.

Para isso, serão promovidas campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de serem educados sem o uso de agressão física ou de tratamento cruel ou degradante.

Conselho tutelar

Pelo substitutivo, os casos de suspeita de agressão física, tratamento cruel ou degradante e os de maus-tratos devem ser comunicados ao conselho tutelar. Os profissionais de saúde, professores ou qualquer pessoa que exerça cargo público serão responsáveis pela informação. A omissão resultará em multa de três a vinte salários mínimos e, em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. “A lei vai dar, para nossas famílias, informação, conhecimento, educação, além de assistência e mais responsabilidade”, disse Teresa Surita.

O substitutivo prevê ainda que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.

Coordenadora do Projeto Proteger, na Bahia, Eleonora Ramos comemorou a aprovação do substitutivo. “Ele é um instrumento para se conseguir uma mudança na sociedade”, afirmou.

Polêmica

O texto é resultado de um acordo feito com os movimentos sociais e a bancada evangélica sobre a definição de castigo físico. Foi incluída na definição a palavra “sofrimento”. Sendo castigo físico, portanto, ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em sofrimento ou lesão à criança ou ao adolescente. Sem essa palavra, “sofrimento”, os movimentos sociais entendiam que a lei não mudaria nada.

Mas o deputado Paulo Freire (PR-SP) tentou manter o texto sem o acréscimo da palavra “sofrimento”, ao apresentar um destaque que foi rejeitado pela maioria dos integrantes da comissão. Ele temia que a palavra pudesse trazer “algum problema” para a mãe ou o pai que desse um tapa na mão do filho, por exemplo.

Já o deputado Edmar Arruda (PSC-PR) reclamou de não ter sido informado do acordo com a bancada evangélica. Ele também discordou da inclusão da palavra sofrimento na definição de castigo físico. Em seu entendimento, se tivesse ficado apenas lesão, o texto estaria mais claro. “Ou seja: castigo físico seria uma ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em lesão”, explicou.

Íntegra da proposta:


Fonte: Agencia Camara de Notícias
Reportagem - Oscar Telles
Edição – Maria Clarice Dias


Visual do Blog

Caros/as Internautas,

No mês de novembro publiquei aqui no blog uma enquete com quatro opções de layout de tela. Meu objetivo é reformular todo o blog, explorar mais recursos, dar uma nova cara e favorecer ainda mais o espaço do debate de idéias, fazendo dele um espaço virtual, interativo, atraente e provocativo, mantendo obviamente a temática da criança e do adolescente.

O primeiro passo foi dado neste processo, encerrado a enquete, tivemos o seguinte resultado: 8,53% dos votantes optaram pelo layout D (paisagem), 4,27% votaram no layout A (grafite), 2,13% pela proposta de layout C (desenhos) e 1,7% indicaram a opção B (blocos pedagógicos). Portanto estou mantendo o layout de pagina que já estava, o mais votado. Confira logo abaixo o gráfico da enquete.


Sobre a proposta de arte que eu fiz com minha foto e nome, queria destacar que por enquanto irei deixar como está. Recebi algumas observações do meu amigo Paulo Alexandre (Bombril) do Grupo de Capoeira IBECA que me fizeram repensar a proposta, tão logo tiver elaborado algo melhor volto a apresentar.

Por hora é só, abraços

Paulinho